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O projeto pretende avaliar o impacto da pandemia provocada pela COVID-19 na conciliação familiar e profissional, e integrando uma perspectiva de género, visa contribuir para a melhoria do sistema jurídico português e/ou políticas públicas na promoção da igualdade entre mulheres e homens. As principais repercussões do teletrabalho em casa prendem-se com o aumento do conflito trabalho-família, stress e cansaço. Estas repercussões são mais reportadas pelas mulheres, assim como, pelas pessoas em teletrabalho com responsabilidades de cuidadoras. Urge conhecer o impacto do teletrabalho nas dinâmicas familiares/coabitacionais, nas diferenças em função do sexo/género, e no impacto na igualdade de género nacional e internacionalmente.

Este projeto é promovido pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu EEA Grants em parceria com a CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género) o operador do Programa.

Sobre a entidade promotora

 A Universidade do Porto é a entidade promotora deste projeto. Fundada em 1911 é uma das instituições de referência no ensino e investigação científica em Portugal. A Universidade do Porto é uma instituição empenhada em traduzir em mais-valias para a sociedade o talento e a inovação que povoam as suas 14 faculdades, uma Business School e mais de 50 centros de investigação. A Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) é uma dessas Faculdades, pelo que agrega um dos polos universitários fortemente integrados na cidade do Porto e equipados com infraestruturas que garantem a melhor experiência académica, científica, mas também social e cultural. A FPCEUP, em atividade desde 1980, é uma unidade de referência na formação e investigação nos domínios da Psicologia e das Ciências da Educação. Com um contributo nacional e internacionalmente reconhecido, a FPCEUP acolhe dois centros de investigação em diversas estruturas, como laboratórios e observatórios, que criam as condições para o desenvolvimento de investigações diversas e de âmbito interdisciplinar.

Sobre a entidade financiadora

O projeto é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu. Através do Acordo do Espaço Económico Europeu (EEE), assinado na cidade do Porto em maio de 1992, a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega, tornam-se parceiros no mercado interno com os Estados-Membros da União Europeia. Para a promoção de um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais, as partes do Acordo do Espaço Económico Europeu estabeleceram um Mecanismo Financeiro plurianual, conhecido como EEA Grants, através do qual a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega apoiam financeiramente os Estados membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita, onde se inclui Portugal. Assim, reduzir as disparidades económicas e sociais no Espaço Económico Europeu e reforçar as relações bilaterais entre os países beneficiários e os países doadores são os principais objetivos dos EEAGrants.

Sobre o operador do programa

 A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) é o organismo nacional responsável pela promoção e defesa desse princípio, procurando responder às profundas alterações sociais e políticas da sociedade em matéria de cidadania e igualdade de género. É um serviço da administração direta do Estado (com sede em Lisboa e um serviço no Porto), responsável pela execução das políticas públicas no domínio da cidadania e da promoção e defesa da igualdade de género.